segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Reverência ao destino

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.


Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.


Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso.
E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende.
E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer "oi" ou "como vai?"
Difícil é dizer "adeus", principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida.
Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.


Fácil é querer ser amado.

Difícil é amar completamente só.Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar, e aprender a dar valor somente a quem te ama.





 Carlos Drummond de Andrade


domingo, 23 de outubro de 2011

Meus sentimentos!

Estava me sentindo estranha, minha mente não parava de funcionar um segundo se quer.
Fiquei rolando na cama a manhã toda, dormia e após um tempo acordava chorando, e assim foi a manhã toda... a tarde... resolvi deitar... rolei de um lado para o outro inúmeras vezes... até que peguei no sono!
Ao acordar estava assustada... sentia que precisava escrever para me acalmar e então... alguns versos surgiram em meus pensamentos...

Existe uma estaca de gelo
Sinto o sangue
O que a razão flui o coração condena
O lago brilhante está seco novamente
Ainda há esperança

Isso me acalmou um pouco, já conseguia pensar e organizar minha cabeça... Então eu escrevi:

Um dia espero poder sair à luz, para tanto
Fico tecendo e esperando, pois,
De repente, vivo à penumbra de meu sonho
Mascarando-me, escondendo-me
(...)

Este verso está inacabado e os outros, eu fui arrumando, pois tudo era meio confuso... Mas ainda sinto que há mais a escrever... 
Foi então que descobri o que senti naquela noite... MEDO!

Medo de me sentir mais sozinha ((se isso for possível))
Medo por ela...
Medo por ele...
Medo por mim...
Medo da vida...
Medo da morte...

Medos e mais medos que acabaram por tomar conta de mim... "/


A medida que escrevo, sinto-me mais tranquila... menos assustada!

By Tammy Capovilla